Entre 30 de junho a 3 de julho, a cidade luz, Paris, exibe looks utópicos para grandes estrelas e milionários aficionados pelo exclusivo.
A chamada alta-costura, antes de qualquer coisa, é fruto de um milimétrico trabalho artesanal, onde ambos os lados do modelo tem que ser bonitos e bem acabados.
As explicações relacionadas a tendências utilizadas neste evento são pautadas pela magnitude das aspirações do estilista que sabe, em um evento único como este, irá lançar tendência para o prêt-à-porter também, e acabará amplamente diluído em grandes magazines ao longo de um ano, sob a forma essencialmente comercial.
No Brasil, ombros, golas, cintura e quadris serão valorizados. Haverá um revival do prático e elegante guarda-roupa masculino, elementos culturais variados de influência étnica e country, bem como fortes referências dos anos 80 — década que mais investiu no experimentalismo da forma. Nesse último item, vale destacar as malhas stretch e blazers com ombros marcados.
Uma tendência que vai ser posta à prova é o estilo “mulher milichique”. São as peças inspiradas em um visual militar, como casacos e calças, mas preservando a feminilidade. Nessa tendência, a cor predominante é o cáqui com suas variações. E por falar em cor, o ocre promete ser o queridinho das mais ousadas.
Nos acessórios, o couro envelhecido e rústico será destaque. As bolsas terão formas geométricas e os sapatos virão com saltos de madeira. “Esqueçam o vinil”, orientou Arena.
A moda também reserva novidades para os homens. Os estilistas deverão popularizar os casacos com bolsos para tocador de MP3. O xadrez, que foi sucesso no inverno deste ano, continua.
